terça-feira, 18 de outubro de 2011

Verdade VIII


Cidade

"Uma boa cidade é aquela na qual as pessoas querem estar fora de suas casas, nos shoppings, nas calçadas, nos parques, nas praças... Uma boa cidade é aquela que atende aos cidadãos mais pobres. Numa cidade traçada, os ricos se isolam em helicópteros, carros, clubes e condomínios fechados. Numa boa cidade, ao contrário, pobres e ricos se encontram nos espaços públicos, nas atividades culturais, bibliotecas e escolas. Uma boa cidade é uma cidade especialmente respeitosa para a dignidade humana". 
#Enrique Peñalosa Londoño, ex-prefeito de Bogotá (1998-2001).

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Verdade VII

"Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito" 

# Albert Einstein

J'ai lassé

 
J'avoue c'est pas le bonheur
Moi je rêvais d'amour
Aujourd'hui j'en ai plus le coeur
Je goûte et j'effleure
Nos je t'aime pour toujours
Qui lentement se meurent
J'imagine ce qu'il t'a dit, ce qu'il te fait, ce qu'il en pense
Je devine ce que tu vis à ses cotés en mon absence
[...]
J'ai laissé
Les fleurs du jardin se faner
J'ai laissé
Ton odeur sur l'oreiller
J'ai laissé
Les volets fermés tout l'été
Pour ne plus voir le jour se lever
Pour ne plus croire aux contes de fées 
 
# Christophe Maé

Biblioteca Nacional da França


Essa foi a proposta do francês Dominique Perrault para a Biblioteca Nacional da França, situada em Paris. Onde o arquiteto propõe basicamente quatro prédios em forma de “L” voltados para um pátio interior gerado através da implantação dos edifícios, que fazem referencia a quatro livros abertos, uma forma bem interessante de tratar a arquitetura para tal programa, uma biblioteca. Cada torre recebeu um nome, são eles: Torre das Cartas, Torre dos números, Torre das Leis e Torre dos Tempos, uma forma que o arquiteto achou para ajudar a separar e organizar os mais de 14 milhões de livros que compõem o acervo da biblioteca.
A pedido do então presidente, François Mitterrand, homem que mudou a cara de Paris, sendo responsável pelas grandes obras e planos da cidade, foi anunciado em 1988, a construção e a expansão da biblioteca, que foi aberta ao publico em 1995.

O projeto é belíssimo, é simples, em relação a sua forma, para quem ve de fora, ou de longe, ve apenas os “quatro grandes livros abertos” mas é quando chegamos perto e passeamos por entres estes livros que percebemos as questões tratadas pela proposta de Dominique Perrault.

Esta localizado as margens do rio Sena, e seu acesso se da por uma ponte, ou melhor dizendo uma passarela pois só circulam pedestres, que atravessa o rio, saindo do parque Bercy, mais um dentre os lindos parques franceses, chegando ao outro lado nos deixando a frente da biblioteca, onde nos deparamos com um maravilhoso jogo de degraus, uma enorme escadaria que percorre todo o perímetro do projeto elevado do nível do rio, para que ficasse nivelado com o outro lado por onde passam algumas linhas de trem de Paris. Com essa elevação Perrault conseguiu então ter altura suficiente para fazer uma abertura no centro do terreno, entre os 4 edifícios, ele cavou os andares e fez um grande jardim externo e completamente aberto, dando completa ligação com o interior, uma forma excelente de se fazer a conexão e o tratamento da complexa questão do ambiente externo com o interno. Percebe-se que o projeto é pensado tanto de dentro para fora como de fora para dentro.

Não tem como ir a Paris e deixar de ir passar para conhecer e sentir as sensações que este projeto nos causa, é possível de se entender o que é uma boa arquitetura, algo bem feito, bem pensado, entender o tratamento de questões complexas, ou simples gestos que nos remetem a natureza, ou a objetos. A arquitetura tem sempre o poder de nos encantar com lindas imagens, claro, a arquitetura é extremamente fotogénica, mas não há nada igual a ver uma obra de perto, e poder tocar, de fato poder sentir, com nossos cinco sentidos o que esta por trás de tanto trabalho. Poder sentir…. exatamente assim, que para mim deve ser, não basta entender, olhar, gostar, criticar, a arquitetura deve ser acima de tudo, sentida… 


Site da biblioteca: http://www.bnf.fr/fr/acc/x.accueil.html
Fonte: http://arquitetodepassagem.blogspot.com/2010/06/biblioteca-da-franca.html

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Verdade VI

"La musique n'est pas une question de style mais de sincérité."
                                                             # Björk

# Entre outras mil, És tu Brasil, Ó Pátria amada! ♪

sábado, 17 de setembro de 2011

Verdade IV

Às vezes acredito que sou um espelho fiel da minha alma, não consigo esconder minhas emoções por trás de um belo sorriso falso.

La Tour Eiffel


  Situada na apaixonante Paris, a Torre Eiffel encanta turistas e cidadãos locais. Construída para a Exposição Universal em comemoração ao Centenário da Revolução Francesa, a Torre foi inaugurada no dia 31 de março de 1889.
   Apesar de críticas severas dos próprios parisienses e intelectuais franceses durante o período da sua construção, atualmente essa estrutura metálica é o símbolo de Paris. Acredito que seja um dos mais conhecidos do mundo, atraindo a cada ano mais de 6 milhões de visitante. Essa obra de arte foi idealizada por Gustavo Eiffel. E em 1884 começaram os estudos sobre o projeto, e apesar de todos os obstáculos, sua construção foi iniciada em 1887 e terminou em 1889. Inicialmente a torre metálica seria destruída após a Exposição Universal de 1900, mas foram experiências de transmição de rádio efetuada pela Armada Francesa, que salvaram a torre. 
  A obra prima de Gustavo Eiffel é bastante arejada e resiste ao vento, sua forma imponente é observada pela robusteza de seus materiais pesando 7.300 toneladas com 1665 degraus e medindo 324 metros de altura. No inicio sua altura era de 312,27 metros (do chão até o mastro da bandeira), atualmente ela mede 324 metros (do chão até suas antenas que algumas emissoras francesas instalaram na torre). 
  Hoje a torre é propriedade das autoridades locais, em Paris, e é explorada pela “Sociedade Nova da Exploração da Torre Eiffel”, e ela é renovada a cada sete anos com 50 toneladas de tinta. A ilustre “Dama metálica” é iluminada por nada mais, nada menos que 352 projetores de 1000 Watts, que cintilam de meia em meia hora todas as noites, com 20.000 lâmpadas e 800 luzes de festa. E para dar mais vida e elegância à torre, feixes de lâmpadas de xênon de 6000 Watts giram sobre o cimo da torre.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Verdade III

"Eu sinto ciúme quando alguém te abraça, porque por um segundo essa pessoa está segurando meu mundo inteiro."

# Caio Fernando Abreu

Chico Buarque ♪


Verdade II

Ultimamente eu estou meio assim: se der deu, se não der F O D A - S E

#

O amor imaturo diz: “Eu te amo porque eu preciso de você”.


O amor maduro diz: “Eu preciso de você porque eu te amo”.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Os planetas


Amel Bent


  Amel Bent, cujo nome verdadeiro é Amel Bent Bachir, nascida em 21 de junho de 1985 em Joué-les-Tours (França). Filha de um argelino e uma marroquina. Amel, desejava cursar psicologia, mas sua participação no Nouvelle Star, a torna conhecida no meio musical. Embora tenha sido eliminada nas semi-finais do programa Nouvelle Star 2, versão francesa do conhecido programa "American Idol", teve seu talento reconhecido pelos protudores que a contrataram.
  E em 2006, essa cantora francesa lançou seu primeiro Cd chamado " Un jour d'été" (em português, Um dia de verão). Devido ao grande sucesso do single "Ma Philosophie", este álbum vendeu mais de 500.000 cópias, somente na França. Em 2006 ela ganhou o prêmio Victoires de la Musique como artista revelação do ano. Esse álbum em especial, faz com que eu volte a minha infância e relembre antigos verões. Não aqueles com desfiles de bombados na praia e mulheres semi-nuas, mas aqueles doces verões que eu corria pela rua da minha casa, os vizinhos saiam de suas casas e iam para debaixo das árvores para conversar. Crianças soltas pelas ruas,  invetavam mil e uma maneiras de aproveitar, brincando de guerra com bolas infláveis cheias d'água, típicos verões de Subúrbio.
  Seguidamente em 2007, sai seu novo álbum "A 20 ans" com os singles "Nouveau français, A 20 ans e Tu n'es plus là". Porém nesse álbum as vendas foram timidas 175.000 Exemplares. Nesse álbum, a música "Nouveau français" (Novo francês), merece um destaque. Nessa canção ela evoca a diversidade da população francesa, estrangeiros que chegam a França que fazem desse país seu lar. Como ela própria francesa, mas tem raízes em outros países. "Mais qui fait des histoires vraiment dans ce pays, moi je viens bien de quelque part mais je suis ici"
  No fim de 2009, lança seu terceiro álbum "Où je vais" (Onde vou). Esse álbum em especial, é o que eu fiz uma maior descrição, entre todos os trabalhos dela. Esse álbum, foi o que eu me identifiquei, não estou escrevendo que não gosto dos outros, eu os adoro, mas esse é especial para mim. Mas voltando ao álbum, os admiradores da Amel, encontraram nesse álbum músicas que misturam histórias de amor mal resolvido como "Cette idée-là, A trop t'aime, Le mal de toi e Je ne suis pas elle". "Où je vais" o primeiro single desse novo trabalho, provoca interrogações sobre sua vida, sobre o seu futuro. Sua família permanece como uma fonte de inspiração, em sua música "Un bout de papier", essa canção parte de lembranças de fotografias encontrada em sua carteira, pois ela recorda momentos com os primos e seus familiares. "Famille décomposée", aqui ela evoca sobre a separação de seus pais. Encontramos também canções alegres como "Je me sens bien, Forte, La menteuse e L'amour". Amel propoem nesse álbum, uma variedade de emoções que ela, hoje uma jovem de 24 pode conhecer.
  Gostaria de frisar é o seguinte: A Amel Bent tocou-me, por ter uma voz doce e firme, e em suas canções consigo sentir emoções verdadeiras, onde é possivel sentir sentimento. Por manter suas raízes e em suas canções encontramos tragédias de amor, a momentos de descobertas. Com músicas como: Le droit a l'erreur, Le mal de toi, Ma philosiphie, Ne retiens pas tes larmes, Mes racines, Où je vais, Tu n'est plus lá são perfeitas! Em minha opinão ela canta o que é bom, pena que ainda não é reconhecida como ela merece. 
 
André Monteiro

domingo, 4 de setembro de 2011

Verdade I

Eu acredito que todas as coisas acontecem por uma razão.

[...]

# Tu me manque; Sehnsueht; Ricordo affetuoso; I miss you; Te extraño mucho. Ou no bom e velho português: Sinto sua falta. Na verdade acredito que isso que eu sinto, chama-se saudade. D;

domingo, 28 de agosto de 2011

#

 "... Como um copo, meio vazio de amor, meio cheio de solidão, tanto faz a ordem certo? Errado! Cada coisa tem seu tempo, seu espaço. Me sinto vazio de mim e isso me enche de você. Completo a outra metade com nos dois e termino satisfeito, o que é mais do que feliz, quase irreal [...]"
Pedro Munhoz

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Avesso

Nós já temos encontro marcado
Eu só não sei quando
Se daqui a dois dias
Se daqui a mil anos
Com dois canos pra mim apontados
Ousaria te olhar, ousaria te ver
Num insuspeitavel bar, pra decência não nos ver
Perigoso é te amar, doloroso querer
Somos homens pra saber o que é melhor pra nós
O desejo a nos punir, só porque somos iguais
A Idade Média é aqui
Mesmo que me arranquem o sexo, minha honra, meu
prazer
Te amar eu ousaria
E você, o que fará se esse orgulho nos perder?
No clarão do luar, espero
Cá nos braços do mar me entrego
Quanto tempo levar, quero saber se você
É tão forte que nem lá no fundo irá desejar
O que eu sinto, meu Deus, é tão forte!
Até pode matar
O teu pai já me jurou de morte
por eu te desviar
Se os boatos criarem raízes
Ousarias me olhar, ousarias me ver
Dois meninos num vagão e o mistério do prazer
Perigoso é te amar, obscuro querer
Somos grandes para entender, mas pequenos para opinar
Se eles vão nos receber é mais fácil condenar
ou noivados pra fingir
Mesmo que chegue o momento que eu não esteja mais aqui
E meus ossos virem adubo
Você pode me encontrar no avesso de uma dor
No clarão do luar, espero
Cá nos braços do mar me entrego
Quanto tempo levar, quero saber se você
É tão forte que nem lá no fundo irá desejar  
 

- Jorge Vercillo

domingo, 21 de agosto de 2011

#


Shine

Podemos rir e dançar, sob esta lua constate. E quando chegar a manhã eu ainda estarei te abraçando, [...] 
Se eu ouvir você e você estiver se afogando na escuridão, eu mergulho nas ondas. 
Podemos fazer uma promessa e selar com um beijo
- Ricky Martin 
                                                                                                           

# Paris


"Os amantes de Paris deitam-se entusiasmados pela minha canção.
 Em Paris, os amantes amam-se à sua maneira. 
 Os refrãos que lhes canto são mais belos que os belos dias. 
 Criam muitas primaveras e as primaveras criam o amor..."
                                    - Edith Piaf


sábado, 20 de agosto de 2011

Joyce Jonathan - Tant pis ♪


A história do Croissant


  O croissant, a especialidade cujo nome significa “meia-lua” é o pão de massa folhada mais famoso em todo o mundo, tendo muitos adeptos que não lhe resistem. Porém, e ao contrário do que muitos pensam, a sua origem não está em terras francesas, mas sim na Áustria. A sua origem é mesmo considerada uma das grandes lendas de todos os tempos. Reza pois a lenda que esta especialidade foi inventada por volta de 1683 em Viena de Áustria – por essa altura, o Império Otomano tentava aumentar as suas possessões na Europa. Como não conseguiam entrar nas portas da cidade de Viena, o exército decidiu que, durante algumas noites iriam escavar um túnel até ao centro da cidade. Todavia, não contavam com os padeiros de Viena, que permaneciam acordados durante a noite para que de manhã houvesse pão fresco em todas as mesas. Ora, os padeiros ouviram barulho e deram o alarme, o que fez com que os turcos não tivessem êxito na sua tentativa de conquistar a cidade. 
  Os padeiros não quiseram nenhuma recompensa a não ser o direito exclusivo a criar algo que comemorasse a vitória sobre o inimigo. Decidiram criar uns pãezinhos folhados em forma de meia-lua, símbolo representado na bandeira turca: assim, os vienenses tinham a oportunidade de, ao comer este pão, poderem destruir o símbolo dos inimigos. Este pãozinho ficou conhecido por “Viennoiserie”. Só mais tarde, por volta de 1770 é que o croissant chegou à território francês, através de Maria Antonieta, austríaca de nascença e que se tornou Rainha de França. Este era um pãozinho que a mesma adorava e como tal levou-o consigo para o país que a acolheu. Por lá, rapidamente se tornou popular e foi por essas terras que tomou o nome por que hoje é conhecido em todo o mundo.
  Hoje, o croissant é uma presença assídua nos pequenos-almoços das famílias francesas, e vendido em todas as padarias e ruas da França. E aqui para nós: mesmo não sendo francês, quem é que consegue resistir ao bom aspecto de um croissant fofo e macio, com uma crosta crocante, e uma bela cor dourada? É mesmo de dar água na boca! Ao pequeno-almoço, ou ao lanche, simples ou com chocolate, doce de ovos ou compota de frutos, ou ainda com mel, um croissant sabe sempre tão bem!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Les amis


Les perles sont cultivées dans les profondeurs de la mer...
Les amis sont des perles précieuses! 

Nous les cultivons toujours, avec beaucoup d'amour, aussi dans les profondeurs...
Les profondeurs de notre âme et aussi de notre coeur!

J'ai adoré!


A alegria

O sofrimento não tem
nenhum valor
não acende um halo
em volta de tua cabeça, não
ilumina trecho algum
de tua carne escura
(nem mesmo o que iluminaria
a lembrança ou a ilusão
de uma alegria).

Sofres tu, sofre

um cachorro ferido, um inseto
que o inseticida envenena.
Será maior a tua dor
que a daquele gato que viste
a espinha quebrada a pau
arrastando-se a berrar pela sarjeta
sem ao menos poder morrer?

A justiça é moral, a injustiça

não. A dor
te iguala a ratos e baratas
que também de dentro dos esgotos
espiam o sol
e no seu corpo nojento
de entre fezes
querem estar contentes.
Ferreira Gullar

O segredo essencial

- Antoine de Saint-Exupéry

Dedico à Sheyla Freitas :)

#


"Muita gente não quer que seu filho seja gay e vai combater isso a todo custo, mas eu tenho um recado para vocês – é uma batalha perdida. Você tem que abraçá-lo desde o início. Essa é a única maneira de lidar com ele como uma família. Caso contrário, você está apenas apertando-se mais, e você vai fazer seu filho miserável".  

Adam Levine - Vocalista do Maroon  5