Essa foi a proposta do francês Dominique
Perrault para a Biblioteca
Nacional da França, situada em Paris. Onde o arquiteto propõe
basicamente quatro prédios em forma de “L” voltados para um pátio
interior gerado através da implantação dos edifícios, que fazem
referencia a quatro livros abertos, uma forma bem interessante de tratar
a arquitetura para tal programa, uma biblioteca. Cada torre recebeu um
nome, são eles: Torre das Cartas, Torre dos números, Torre das Leis e
Torre dos Tempos, uma forma que o arquiteto achou para ajudar a separar e
organizar os mais de 14 milhões de livros que compõem o acervo da
biblioteca.
A pedido
do então presidente,
François Mitterrand, homem que mudou a cara de Paris, sendo responsável
pelas grandes obras e planos da cidade, foi anunciado em 1988, a
construção e a expansão da biblioteca, que foi aberta ao publico em
1995.
Esta localizado as margens do rio Sena, e seu acesso se da por uma
ponte, ou melhor dizendo uma passarela pois só circulam pedestres, que
atravessa o rio, saindo do parque Bercy, mais um dentre os lindos
parques franceses, chegando ao outro lado nos deixando a frente da
biblioteca, onde nos deparamos com um maravilhoso jogo de degraus, uma
enorme escadaria que percorre todo o perímetro do projeto elevado do
nível do rio, para que ficasse nivelado com o outro lado por onde passam
algumas linhas de trem de Paris. Com essa elevação Perrault conseguiu
então ter altura suficiente para fazer uma abertura no centro do
terreno, entre os 4 edifícios, ele cavou os andares e fez um grande
jardim externo e completamente aberto, dando completa ligação com o
interior, uma forma excelente de se fazer a conexão e o tratamento da
complexa questão do ambiente externo com o interno. Percebe-se que o
projeto é pensado tanto de dentro para fora como de fora para dentro.
Não tem como ir a Paris e deixar de ir passar para conhecer e sentir as sensações que este projeto nos causa, é possível de se entender o que é uma boa arquitetura, algo bem feito, bem pensado, entender o tratamento de questões complexas, ou simples gestos que nos remetem a natureza, ou a objetos. A arquitetura tem sempre o poder de nos encantar com lindas imagens, claro, a arquitetura é extremamente fotogénica, mas não há nada igual a ver uma obra de perto, e poder tocar, de fato poder sentir, com nossos cinco sentidos o que esta por trás de tanto trabalho. Poder sentir…. exatamente assim, que para mim deve ser, não basta entender, olhar, gostar, criticar, a arquitetura deve ser acima de tudo, sentida…
Não tem como ir a Paris e deixar de ir passar para conhecer e sentir as sensações que este projeto nos causa, é possível de se entender o que é uma boa arquitetura, algo bem feito, bem pensado, entender o tratamento de questões complexas, ou simples gestos que nos remetem a natureza, ou a objetos. A arquitetura tem sempre o poder de nos encantar com lindas imagens, claro, a arquitetura é extremamente fotogénica, mas não há nada igual a ver uma obra de perto, e poder tocar, de fato poder sentir, com nossos cinco sentidos o que esta por trás de tanto trabalho. Poder sentir…. exatamente assim, que para mim deve ser, não basta entender, olhar, gostar, criticar, a arquitetura deve ser acima de tudo, sentida…
Site da biblioteca:
http://www.bnf.fr/fr/acc/x.accueil.html
Fonte: http://arquitetodepassagem.blogspot.com/2010/06/biblioteca-da-franca.html
Fonte: http://arquitetodepassagem.blogspot.com/2010/06/biblioteca-da-franca.html
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